Allan Kenayt, poemas
Atualizado: 5 de Ago de 2020
a Manuele Oliveira
de te saber assim, distante e platônico,
muito e amiúde, é que gostaria de um
dia, nos teus braços, morrer de amar,
mais do que pude. porém os estados
e o Distrito. porém os metros,
os quilômetros, as milhas desta
brasileira geografia mais a minha
dúvida contínua, de lembrar que
tu estás acima, bem ali, no Piauí.
porém este querer, quiçá português —
porque ouvido versos em decassílabos,
porque lido versos sobre mares e navios,
porque afundo, como uma âncora,
quando defronte da tua distância.
a Clarice Lispector
uma das características da crônica —
olhando por cima, na pesquisa. lendo,
por dentro, Clarice Lispector — é dizer
o cotidiano em detalhes e intimidade.
porque tudo está já fadado ao término.
porque tudo isso em nós, diria Hilda, se
fará disforme. no entanto, como inserir
o contemporâneo numa breve narrativa
objetiva, sem me cair na poesia? porque tentei
dizer a infância d'uma planta & da sua folha,
por mim removida — para pesquisa. tentei a
crônica. mas após algumas leituras, revisões
e complementos, me deparei com a
incompletude& o silêncio do que escrevi.
Allan Kenayt é poeta quando há o espanto, quando há o que dizer.
E o que escreve pode ser encontrado no seu instagram @janelas.do.meu.quarto

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