
Daniela Melo, poemas
[Sem título]
Estou em meio a um temporal
A cada gota que cai em meu braço
Você sabe o que é não correr da chuva?
Pelo privilegio de possuir um próprio casco
Quando fito todo esse horizonte
Deixo me levar pela ventania
Com meus próprios pés atravesso a ponte
Que ameaça quebrar dia após dia
Mas é mesmo só um arsenal de águas
Que pode fazer escorregar
Suprir todas essas magoas
Que Eu sei! não vou guardar
Talvez o caminho
Seja mesmo caminhar
Mesmo que não entenda
E ninguém possa me explicar
E se hoje eu acordei
Enfrentei a grande chuva
Por causa da historia que eu te doei
Eu já tracei algumas curvas
O Aquele
A historia foi contada por ele
A historia ainda é contada por ele
Mas quem foi o aquele?
Que o mesmo se condenou
Submetidos a um só modo
Submetidos a uma só visão
Quantas coisas boas estão invalidadas
E quantas coisas ruins correm em vão
Apesar dos meus olhos verem de outro jeito
Com essa paisagem limitada
Só vejo gente bater no peito
Falando de um tudo , de um tudo que não é nada
Não é só uma questão de crer
Nem mesmo só uma questão de somar
Se você não pode entender
Então você não pode enxergar
Mas a historia ainda vai ser contada por ele?
A historia ainda vai ser dele ?
No futuro seremos nós o aquele ?
Que no mesmo se condenou ...
Ser Comercial
O que você apresenta
É aquilo que almeja?
Cuidados e reparos
Para depois uma cerveja?
Em fazer o social
Tive que me refazer
A essência foi o mal
Que aqui veio se intrometer
Como você quer resolve?
Reclama que é tudo igual
Precisamos nos vender
O nosso ser comercial
E se pra você tudo bem
Acha que nisso já venceu
Me diz como vai alem
Tão distante do seu eu?
Daniela Melo assina como Pseudo Artista, tem 22 anos, é estudante de música e mantém dois perfis no instagram: @pseudo_artista_9815 onde posta fotos e covers e @pratudofizumpoema onde posta poemas, versos e frases.

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