Kellem Reis, poema
A velha estrada dos túmulos!
No alvorecer, quando se olha para o Norte
Ore e deseje a piedade e muita sorte
Siga de mãos postas e postura forte
Em linha reta, eternamente sem corte
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A velha estrada dos túmulos assombra
Perturba pensamentos de sãos e loucos
Estando nela, cuidado até com sua sombra
Pois nela já se foram... e não foram poucos!
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O assovio do vento é ensurdecedor
Os galhos secos parecem dançar
Não há beleza, só tristeza e dor
E quem nela passa, teme não voltar
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Sinos sombrios tocam uma canção
Falando do adeus que não pôde ser dado
E que os mortos das tumbas sairão
Arrastando seus corpos pelo chão empoeirado
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Mas, ainda assim, no temor do anoitecer
A velha estrada dos túmulos faz todos pensar
Seja como curioso ou quem diz muito dela saber
Se é realmente nela que a Morte vem nos buscar...
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Kellem Reis, 37 anos, nascida e residente em Contagem/MG. Criadora e administradora do IG @meustextos1983. Colaboradora do IG @asfenixs, Autora do livro “Rosas não Choram”, editora @palavraeverso. Sugestão de música para esse texto: 🎵Ain't No Grave - Johnny Cash

Foto: Divulgação
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[ Regras ]
Os interessados deverão enviar os poemas para giovanimiguez@gmail.com seguindo as seguintes orientações:
1. enviar, em arquivo word com até três poemas, um conto ou uma crônica de no máximo uma pagina cada, fonte Arial 12, paragrafo 1,5.
2. no final dos uma biografia de até 5 linhas, informando o seu perfil no Instagram.
3. anexar ao e-mail uma foto sua na horizontal.
4. deve constar no assunto do e-mail informações no seguinte formato: "Umanisté blog - Submissão de texto autoral - Nome".
5. Você poderá enviar até dois textos em cada gênero, desde que estejam cada texto em arquivos separados.
Espero seu texto!