Monique Lima, poemas
O meu pedágio poético de hoje é especial. Pois ele é mais que simples homenagem a um poetisa incrível, mas tem um plus, vem junto com um trabalho da Verver, um grupo musical que é poesia pura!
Com vocês, Monique Lima, divina!
drink de moça
Tome-se o conteúdo
de uma garrafa de vidro
adorne o artefato até o pavio
inflame com iras de recato e doma
Na boca
um lenço à mão bordado
suave acenda o rastilho
de contra o patriarcado
(sem título)
A língua espana a poeira da poesia.
A língua estranha.
Estranha as entranhas da língua.
A língua estampa.
Palavra lambe vida e rima
versa verso e filosofa.
Poema é canto
que a palavra fia
da furna ao cimo,
em um átimo,
um ímpeto
de risco
orgástico.

Monique Lima (@m26dejulho) é filha da classe popular, artista de rua, letrista da banda verver (@ververoficial), educadora e cursa o doutorado na Unicamp, com pesquisa na área da sociologia da cultura. Brinca à sério arte e educação, cultura e sociedade.
A seguir o plus prometido!
MOSAICO
De Gabriel Falcão (arranjo)/ Monique Lima (letra)
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