Na minha janela,
casas apinhadas
morro acima.
No alto da favela,
casas desalinhadas,
tocam a mata,
enquanto o genocida,
daqui de baixo
as pessoas mata
num golpe baixo.
Da minha janela,
vejo passar tanta gente,
gente tagarela,
que alegremente,
cheia de trela,
passeia de chinela,
livremente (?),
indo e vindo da favela,
cotidianamente,
mas sempre sentinela.
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